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Antes da instalação de uma rede de faróis entre Torres e o Chuí, bem como o surgimento da navegação por GPS, o litoral gaúcho foi palco de incontáveis naufrágios. O vento “nordestão” e o “carpinteiro” agravavam a situação, fazendo da nossa costa uma verdadeira armadilha para a navegação. Estas características valeram ao nosso litoral, considerado um dos mais perigosos do mundo, o apelido de “cemitério de navios”. Umas das vítimas foi o navio “Mount Athos”, de 164 metros de comprimento. No dia 11.03.1967 o cargueiro grego, que transportava adubo para Rio Grande, foi acossado pelo vento e por fortes ondas. Ao aproximar-se demasiadamente da costa, a embarcação colidiu com um banco de areia, vindo a dar na praia com os seus 28 tripulantes. Todos se salvaram. Estava a 15 quilômetros ao norte do Farol da Solidão, nas coordenadas aproximadas de 30ºS31’/50ºW20’. O Mount Athos foi desmontado pelos irmãos Molet de Porto Alegre e seus restos encaminhados para a siderurgica Rio Grandense. Ainda hoje, no entanto, nas ocasiões de mar baixo, é possível observar os restos do fundo do “Mount Athos”.

(Comentário pessoal do organizador da página-Miguel Sanchis): Posso considerar que fui um "piá" de sorte, pois na primavera de 1967 meu pai pegou o seu Aero-Willys-1961 e levou toda família para visitar o navio soçobrado. Nas fotos da família Zuazo Sanchis, o meu pai Fernando, a minha mãe Eloina, Mende (a menina), José Fernando e Miguel (o caçula)

 

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